Vento na cara e adrenalina pura

A equipe do Projeto Ecotraveler esteve em Osório/RS para acompanhar a gravação do programa Adrenalina sobre um dos esportes mais alucinantes que se tem conhecimento: o Skate Downhill Speed, que, como o nome já diz, é a descida de ladeiras em cima do "carrinho" em velocidade.

Descendo a ladeira

A produção do programa conseguiu com a Prefeitura, a Brigada Militar e os Bombeiros da região fechar o acesso a um dos pontos turísticos mais famosos da cidade; o Morro da Burússia. A estrada ficou sete horas à disposição dos "speedeiros", que não perdeu tempo e colocou o equipamento à prova nas curvas sinuosas que levam ao morro.

Pegando velocidade

Foram 13 skatistas de Porto Alegre, Cachoeirinha, Gravataí, Guaíba, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom e Caxias do Sul, liderados por Douglas da Silva - o Dalua -, bi-campeão brasileiro e recordista mundial de velocidade (Guiness Book), que mergulharam morro abaixo a uma velocidade de mais de 80 km/h.

Douglas da Silva, o Dalua

Dalua é o principal nome da modalidade, tendo conseguido o recorde de velocidade na ladeira de acesso à Lagoa da Harmonia em Teutônia/RS. Seu "carrinho" alcançou a impressionante marca de 113 km/h e alçou seu nome para o Guiness Book de 2010.

Oitenta por hora


Velocidade na curva

A emoção da velocidade e do "vento na cara", como os speedeiros falam, requer alguns cuidados básicos. Um equipamento adequado, capacete fechado, tênis reforçado, luvas com casquilho, macacão de couro e, principalmente, muita coragem para pisar na lixa e se jogar nas ladeiras.

Equipamento completo


Dalua pegando um vento

A cada curva é uma emoção diferente e é preciso ter o controle do skate para evitar uma "saída" da pista. É hora de cada um mostrar o que sabe e o seu estilo, voltado pra direita ou pra esquerda, mais abaixado, mais em pé... o que for; o importante é vencer a curva e seguir na balada.

Mais uma curva vencida

É claro que tombos acontecem, os macacões marcados são a prova disso, e, por isso, o cuidado com o equipamento de segurança é essencial para que os atletas sigam assombrando o público que assiste os campeonatos mundo afora. A palavra dos "speedeiros" é uníssona e afirma que não existe coisa melhor que uma ladeira forte que traz o "vento na cara" e faz subir adrenalina. Em Osório, vento é o que não falta para Dalua e sua turma mostrarem o que sabem fazer.

Equilibrando na descida


Downhill é pura adrenalina

O Adrenalina é um programa educativo e didático sobre esportes de aventura, com formato jornalístico/documental, sendo o único programa de esportes do Brasil totalmente produzido no RS, e que passa através da Globo Internacional em 86 países do mundo, na Europa, África e Oriente Médio. O episódio de Skate Downhill Speed fará parte da grade da nova temporada do Adrenalina nacional em 2009, que tem estréia marcada para junho.

Canal Futura: 3ªf às 16h30, 4ªf às 21h, Sáb às 17h e Dom às 12h30.
Globo Internacional: Sábado às 10h, horário de Portugal.
Canal Futura: 32 Net, 08 Sky

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Colaboraram com esta reportagem:
Programa Adrenalina
Prefeitura Municipal de Osório
Brigada Militar - POE 8º BPM
Bombeiros da região de Osório
Gaia Agência de Viagens e Turismo Ltda - gaiaturismo@terra.com.br
Viacolor - Laboratório Fotográfico Profissional -
http://www.viacolor.com.br/

Lençóis Maranhenses - Parte II

Vento que move as dunas

Depois de mais ou menos 40 minutos sacolejando em um 4x4, numa estrada
entre os buritis e carnaúbas, chegamos a Lagoa Azul, primeira parada
dentro dos grandes lençóis. A partir dali seriam 13 km de caminhada
até a comunidade de Atins.

Início da caminhada

Enéas, nosso guia, avisa que faremos uma mini travessia, pois o
percurso que atravessa por todos os lençóis demora 4 dias. Mesmo
assim, comenta ele, não devemos pensar no final da travessia e sim, em
aproveitar e desfrutar do passeio. Afinal caminhar numa paisagem onde
tudo parece muito igual engana a visão em relação a distâncias.

Lagoas e dunas

A cada subida de uma nova duna surge um quadro mais espetacular que
outro, com matizes e formas diferentes e que talvez nunca mais sejam
vistas, pois aqui o vento muda o cenário constantemente e dificilmente
o formato do cômoro será o mesmo.

Enéas no topo da duna

Cômoro gigante

Quando o cansaço e o calor começam a incomodar, o que tranquiliza é a
garantia de encontrar uma lagoa atrás da próxima montanha. Pois em uma
caminhada como essa, a hidratação e o banho refrescante são
obrigatórios.

Banho obrigatório

A medida que o tempo vai passando, somos agraciados com outro lindo
espetáculo da natureza. Enquanto o sol se põe atrás de nós, uma enorme
e vermelha lua cheia se apresenta a nossa frente indicando o caminho a
ser seguido.

Pôr do sol

Lua cheia

Após mais de três horas de caminhada, enxergamos as luzes do pequeno
povoado de Atins e da pequena pousada onde passaríamos a noite. Um
lugar simples e aconchegante, perfeito para descansar depois dessa
mini travessia dos lençóis.

No meio do caminho

Pela manhã depois do café fomos até o mar encontrar o barco que nos
levaria pelo rio Preguiças até o nosso ponto de partida, a cidade de
Barreirinhas.

Pousada

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Sacada Turismo - Fone: +55 (98) 32684197 - São Luís - MA -
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Lençóis Maranhenses - parte I

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

O avião começa a decolar no pequeno aeroporto da cidade de Barreirinhas e logo percebemos ao longe as areias do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Famoso por suas lagoas coloridas de água doce que se formam entre as suas enormes dunas.

Rio Preguiças

A origem dessa paisagem exótica está na ação dos rios Preguiças e Parnaíba que trituram o quartzo de seus leitos, para depois jogá-lo ao mar. As ondas então devolvem a areia para a costa e os ventos fazem o trabalho de construir e desmanchar as dunas que em certas ocasiões alcançam 40 metros.

Dunas e lagoas

Os pescadores contam que parte dessa areia dos lençóis é trazida diretamente do continente africano por uma forte corrente marítima, renovando assim uma ligação entre Brasil e África que existia antes da deriva continental. Lenda ou não, é inegável que a África deixou fortes marcas na região e na população.

Tons de verde nas lagoas

Tons de azul nas lagoas

A visão de cima é impressionante; um enorme deserto de areia com 1550 km² de área, recortado por lagoas em tons de verde e azul, formadas pelas chuvas que caem na primeira metade do ano. Um cenário magnífico que parece não ter fim e não pertencer a esse planeta.

Comunidade de Caburé

Comunidade de Caburé II

Aos poucos avistamos sinais de população, pequenos casebres que se localizam na das veredas, do mar e do rio Preguiças. Entre os pequenos povoados estão as comunidades de Caburé e Mandacaru, a primeira está situada em uma pequeno cabo entre o mar e o rio, um lugar belíssimo com pequenas pousadas. Em Mandacaru, na beira do rio Preguiças, encontramos um famoso farol de 54 metros que propicia uma bela visão panorâmica do Parque Nacional.

Farol de Mandacaru

Sobrevoando a região temos uma noção do quanto a natureza foi generosa aqui. É impossível não desejar ver mais de perto, andar por essas dunas e refrescar-se em suas lagoas. O que acabou ficando para o outro dia e também para a próxima coluna.

Banho refrescante

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As belezas do Rio Negro

Barco Regional

Conforme a lenda tupi a ganância do homem levou o Criador a transformar o antigo e abundante rio de leite, em um rio de águas negras, ácidas e com pouca vida. Se é verdade, ou não, que esse castigo divino ocorreu não sabemos; o fato é que seus múltiplos braços são extremamente importantes para a população manauara.

Estaleiro

População ribeirinha

A bordo de um barco regional vamos navegando por entre as ilhotas do Negro e observando os pequenos estaleiros e as casas dos pequenos pescadores, percebemos uma vida toda voltada para o que o rio e a floresta oferecem.


Sucuri

Preguiça

A viagem segue e perto, na beira das ilhotas, vemos crianças "caboclas" que lidam com animais selvagens da região. Uma sucuri que, apesar de não ser das maiores, impressiona pelo tamanho, um pequeno jacaré e um dos animais mais simpáticos da fauna brasileira, o bicho-preguiça.

Entrada do Parque Janaury

A quase uma hora de barco, distante de Manaus, encontramos o Parque Ecológico do Lago Janaury, uma reserva de 9 mil ha de matas de terra firme, várzea e florestas inundadas (igapós). Uma pequena parada para conhecer um dos símbolos da região, a belíssima Vitória-régia.

Vitória-régia

Passarela

O barco ruma de volta para Manaus e as belezas da região não cansam de se apresentar aos nossos olhos. A multiplicidade de aves é impressionante, são garças, maguaris, e martins-pescadores. O Negro, que por suas águas ácidas, leva o a alcunha de "hungry river" mostra em suas margens toda a beleza da fauna e flora amazônica.

Martin-pescador

Maguari

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