Dia 8 - COB

O dia de hoje sem dúvida foi o mais cansativo, as viagens de avião são mais rápidas, porém desconfortáveis. Nós dormimos, mas quase não descansamos.
O pior é essa sensação de que não havia necessidade de todo esse transtorno. Sair de Campo Grande em direção a São Paulo, esperar duas horas e embarcar para Brasília nos tomou muito tempo. E depois ainda mais três horas de carro até Alto Paraíso.
Bom, vou deixar as lamentações de lado porque “nada é por acaso” como diz o André. Aliás, a nossa história começa com o André ainda atrapalhado com o fuso e tentando acordar eu e o Germano dizendo que já eram 09:20, sendo que na realidade eram 08:20. Obviamente ele foi vaiado e nos deixou dormir. Quando chegarmos em Alto Paraíso ao teremos mais esse problema porque o horário é o mesmo de Porto Alegre.
Após o café arrumamos as malas, chamamos um táxi e rumamos para o aeroporto. Quando chegamos lá encontramos o Alessandro, camarada que nos deu carona no dia anterior, ele também estava embarcando para São Paulo.
Em seguida todos aqueles tramites de viagem aérea: check in, cartão de embarque, detector de metais, aeronave e tentativa de dormir. Quem já viajou de avião sabe do que estou falando.
Em Congonhas despedimo-nos do Alessandro com a certeza de que um dia vamos reencontrá-lo e lembrar da cena hilária do dia anterior.
Resolvemos fazer o check in logo para não ficarmos carregando todas as bolsas, para depois comer alguma coisa e jogar um truco para passar tempo. Entramos para a área de embarque e quando estamos na frente do portão, o André não conseguia encontrar o seu cartão de embarque e saiu correndo para buscar outro. Enquanto ele saia desesperado eu localizei o cartão dentro de uma revista que ele carregava.
Tentamos avisar pelo celular,mas ele só atendeu depois eu já havia pego a segunda via. Assim esperamos calmamente para registrar o momento em que ele soubesse que eu tinha achado o tal cartão. A cara que ele fez foi muito engraçada e serviu para a gente dar uma descontraída.
Entramos no avião e o cansaço era tanto que capotamos, eu particularmente não vi nem o avião decolar.
Em Brasília recebi uma ligação do Dill para me felicitar pelo mergulho no rio Formoso o que foi muito legal. Depois ele falou com o André e o Germano também e eu acho que ele estava muito feliz. Saímos no saguão do aeroporto e já nos esperava a Noraney, irmã da Ana Rosa que é a nossa anja da ecorotas, para nos levar a Alto Paraíso.
Na estrada pensei bastante sobre o dia de hoje, refleti que talvez essa quebra no ritmo tenha sido proveitosa.No sentido de avaliar as coisas boas que vivenciamos nessa última semana e como isso vai influenciar a nossa vida de agora em diante. É importante que paremos um pouco para escutar o nosso corpo, perceber como ele está reagindo a todos esses estímulos.
Ouvir o coração e reavaliar as idéias também são coisas necessárias para um bom andamento de um projeto. Quem sabe não nos foi propiciado um tempo para isso.
As respostas para as questões levantadas podem surgir amanhã, mais tarde ou até mesmo nunca. Talvez até mesmo essas perguntas daqui um tempo não façam o menor sentido.
O que fica desse período turbulento é o alto astral da equipe na forma como encaramos os problemas e também a positividade na maneira de enxergar o que está por vir. Nesse ponto a nossa equipe está de parabéns por não deixar a peteca cair.
Afinal para que se preocupar tanto se amanhã estaremos no paraíso e em Camelot!!!!

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Por Diego Beck




Dica do dia: Confiar na vida acima de tudo. Pois como eu já disse em outras oportunidades ela sempre dá um jeito de mostrar o seu poder.



Mais informações sobre os atrativos de Alto Paraíso: www.ecorotas.com.br
Pousada Camelot: www.pousadacamelot.com.br

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