Velejando na Pinguela - RS

Biruta, bolina, calado, genoa e adriça. Palavras praticamente desconhecidas para alguns, mas para a grande parcela dos gaúchos velejadores e iatistas elas fazem parte de um cotidiano de prazer e de aventura.
Desde a criação do Yatch Club Brasileiro na praia do Botafogo, Rio de Janeiro, em 1906, o esporte na parou de se difundir e aumentar o número de adeptos. E acabando por se tornar o esporte (juntamente com o atletismo) com o maior número de medalhas olímpicas.


Zarpando

No Rio Grande do Sul o esporte começou a ganhar corpo mm 1934, quando foi fundado em Porto Alegre o Veleiros do Sul, por Leopoldo Geyer e um pequeno grupo de velejadores que já utilizavam o lago Guaíba para bordejar em águas gaúchas. O mesmo Leopoldo, depois, ajudaria a tornar a cidade uma grande pólo de vela fundando o Clube Jangadeiros e o Iate Clube Guaíba.


Navegar é preciso...

Alguns dos velejadores repetem a frase do general romano Pompeu, dizendo "navegar é preciso, viver não é preciso", e levam a vida velejando. Transformam a vela em estilo de vida, sozinhos como Amyr Klink, ou acompanhado como a célebre família Schürmann. Sem dúvida, dois exemplos de navegação pelo prazer da experiência em si.


Ajustando as velas

Outros porém, pegam outros ventos e escolhem o caminho do esporte. Em competições altamente disputadas como a Around Alone, Volvo Ocean Race e a America's Cup, que exigem uma técnica apurada e uma tripulação experiente. E no Brasil não faltam esportistas de renome: Torben e Lars Grael, Robert Scheidt, Marcelo Ferreira, Bruno Prada, etc...


Sol, serra e vela

Mas todos os velejadores concordam com uma coisa, com a paixão que toma a todos que experimentam navegar em um barco a vela. E a primeira vez a gente não esquece. Em passagem pela região dos lagos tivemos o prazer de conhecer Landi da Fazenda Pontal que nos proporcionou uma amostra do que é velejar enquanto navegávamos pela lagoa Pinguela.


Landi

Visual fantástico à beira da Serra Geral e a companhia dos pássaros que circulam pela lagoa davam o tempero a mais nessa aventura. O barco a vela permite um contato diferenciado com a natureza, sem o barulho do motor a sensação de harmonia é muito maior e é impossível não relaxar e curtir. Um verdadeiro paraíso.


Paraíso

A ausência de motor também exige dos tripulantes, é necessário ser participativo, estar atento ao vento e ter mais técnica. E talvez seja isso que faça o esporte ser tão apaixonante e desafiador. Ou talvez seja, como disse muito bem Landi, porque velejar não é só um esporte...é também uma arte.


De vento em popa

Por isso Scheidt, Grael, Klink, Schürman, Preichardt, Beck, Larrêa....não importa o sobrenome, a vela só vem aumentando os seus aficionados. Depois que temos o espírito "contaminado" não há como curar e a vontade é a de subir a bordo e colocar vento em popa.


Cenário perfeito

Landi promete disseminar ainda mais essa paixão. Na fazenda Pontal que administra em breve haverá passeios de barco pelas lagoas do litoral norte do estado. Então, é só ajustar as velas e embarcar nessa aventura!!

O que: Vela
Onde fazer: Maquiné - RS.
Com quem: Landi - www.fazendapontal.com.br
Apoio: Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul
Secretaria de Turismo do Balneário Pinhal
Pousada Sítio da Esperança - www.pousadasitiodaesperanca.com.br
Pizzaria À Lenha - Rua João Sarmento, 422 , Osório - (51) 3663-3311
Restaurante Grelhados e Cia - RS 30 KM 83 , Osório - (51) 36636699
Fazenda Pontal (Landi) - www.fazendapontal.com.br
Gaia Agência de Viagens e Turismo Ltda - gaiaturismo@terra.com.br
Viacolor - Laboratório Fotográfico Profissional - www.viacolor.com.br
Auto Posto São João Ltda - BR 101 KM 02 - nº 1510 - Vila São João - Torres - RS

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